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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Tenho direito a férias!

Qual a surpresa? Achei que não teria por causa da licença médica superior a 6 meses. Mas tenho férias para tirar até maio/2011 e depois de junho, já tenho férias de novo (que pretendo tirar junto com as férias escolares do meu filho, claro).
Enfim, mesmo hoje tendo sido um daqueles dias de cão, nada me aborrece. Só estou no aguardo de confirmação gerencial para sair fora daqui por um mês (sagrado, aliás! Não vendo nem um diazinho sequer!), depois da semana santa.
Pois é: estou contente em plena segunda-feira! :)

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Fim de semana

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Domingo levei meu filho à praia pela primeira vez. Estrategicamente, uma praia com quase ninguém e de ondas pequenas. Mesmo assim, meu filho, no começo, não queria nem colocar os pés na areia. Haja colo! Depois de finalmente colocar os pezinhos na areia, a luta foi fazê-lo entrar no mar. Ele foi no meu colo, chorando. E não ficou nem 5 minutos. “Mamãe, qué água” (no caso, potável!). Pedido atendido. Nova tentativa de entrar no mar. Dessa vez, sem choro, mas com algum protesto: “Qué mar não, mamãe!”. Prossegui, afinal, deduzi que isso é só falta de costume. Menos de cinco minutos, ele de novo: “Mamãe, qué bicoitino” (traduzindo: biscoitinho. Ele tem alguma dificuldade com "nh", e "lh"). Espertinho ele, não? E lá vamos pra areia de novo. E eu que detesto ir pra praia pra ficar na areia! Gosto de mar calminho (não sei nadar), pra poder ficar o máximo de tempo possível. Se for pra ficar no calorão tostando, prefiro meu quarto com ar-condicionado. Ainda mais agora que estou totalmente fora de forma. Mas tudo pelo meu filho, né? Até cavar buraco na areia para fazer “piscininha”... Detalhe: cheguei em casa com as pernas (que há tempos não sabiam o que era o sol) literalmente queimadas, tive que passar pomada e tudo. E, vejam que “sexy”: queimei as pernas de um lado só devido à posição em que fiquei pra brincar com meu filho. É, eu mereço. O bom foi que ele ficou bem cansado e dormiu cedo (eu também!).

Outra do Gabriel:

Sábado, estávamos eu e mamãe separando coisas de maquiagem com validade vencida, especialmente os batons. Biel estava desenhando no chão (porque cansei dele rabiscar todas as minhas roupas de cama!). Não sabia que ele estava prestando atenção até que ele levantou e pediu, apontando: “Vovó, qué cola batão”. Minha mãe não entendeu nada. Mas eu expliquei: “Filho, isso é BATOM, não cola BASTÃO” (coisa que, obviamente, ele usa na escola). Ora, ele viu uma coisa que abre da mesma maneira que a cola bastão, então fez a associação. E minha mãe morreu de rir!

No mais, acho que me atrasei muito para programar passeios para o carnaval. Queria uma coisa tranqüila para poder me divertir com Biel. Mas estou à procura de algo legal desde semana passada e, infelizmente, o que não está lotado está com preços exorbitantes. O jeito vai ser improvisar (alugar uns filmes, passear por alguma praia tranqüila e talvez, quem sabe, finalmente comprar uma piscina).

“Cem gramas de mãe valem um quilo de sacerdócio.” - Provérbio Espanhol

Mandamentos do setor de petróleo

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Acho que publiquei isso nos primórdios do blog, mas, devido às atuais circunstâncias, é bom lembrar.

Coisas que não ensinam na escola ao profissional de PETRÓLEO:


- não terás vida pessoal, familiar ou sentimental. (é, eu sempre reclamo disso)

- tua sanidade mental será posta em cheque antes que completes cinco anos de trabalho. (a minha até foi um pouco além: 7 anos. Sou guerreira mesmo! rs)

- terás gastrite, se tiveres sorte. Se for como os demais, terás úlcera. (até que não tenho não. Meu problema maior são as dores de cabeça)

- o cigarro será teu único amigo. (não fumo. Prefiro chocolate.)

- teus cabelos ficarão brancos antes do resto da população. Se te sobrarem cabelos. (já tenho 3 ou 4 fios brancos. Mas, sendo mulher, espero não ficar careca)

- não terás feriados, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga. (agora que estou com o celular da empresa, esse item se tornou verdadeiro)

- dormir será considerado período de folga, logo, não dormirás. (mentira! Eu durmo, sim. Se eu tomar meus remédios direitinho, claro.)

- teu caráter será mensurado pela quantidade de certificações que tiveres. (tô ferrada, então. Não tenho tempo nem de fazer cursos.)

- happy hours serão excelentes oportunidades de ter algum tipo de contato com outras pessoas na mesma condição. (no meu caso, são os almoços - como o de hoje.)

- a quantidade de memória e o processador de teu notebook serão os diferencias para que sejas bem visto ou não pelos demais. (minha memória já não é a mesma. Ferrada ao quadrado.)

- ficarás cego, mas antes sentirás muita dor de cabeça, enxaqueca ou algo que doa muito. (tenho que concordar plenamente.)

- terás sonhos (pesadelos) com risers, tubos, carretas, guindastes, gerentes, sap, módulos,etc... (eu sonho... Mas sonho que estou embarcada. Sonhar com o escritório é pesadelo dos piores!)

- e não raro, resolverás problemas de trabalho enquanto dorme. (além de sonhar que estou fazendo testes e fazendo tratamento de fluidos, também sonho com emergências ou treinamentos de emergência)

- a máquina de café será tua melhor colega de trabalho. (não curto café. Mais uma vez, vou trocar: prefiro coca-cola)

- as pessoas serão divididas em três tipos: as que entendem de petróleo, as que entendem de gestão e as que não entendem nada. (tô me tornando um monstro? rs.)

- exibirás olheiras como troféus de guerra. (sempre as tive... Mas pioram a cada dia!)

- Sentiras orgulho por tua tendinite ser mais extensa que a do peão sentado ao lado. (isso nem me dá orgulho... Nem as dores na nuca e costas das viagens diárias.)

- a cafeína não te fará mais efeito. Em dez anos nada mais dará jeito. (Farei 9 anos em outubro de 2011!!)

- e se não deres um jeito logo, morrerás disso !! (É, definitivamente preciso rever minha vida profissional!)

Bombeiro, dias lentos e julgamentos

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

- Sabe quando te entregam uma bola quadrada? Pois bem. O colega que saiu de férias me deixou uma bola quadrada e eu eu passo o dia aqui tentando equilibrar as coisas. Ok, não é a primeira vez - e nem será a última - que fico apagando incêndios (deveria constar "bombeiro" na minha carteira de trabalho). E eu apenas decidi não me estressar com nada disso. Honestamente, já tenho mil outros motivos para ficar estressada (embora boa parte deles também não mereçam meu estresse).

- Estou em câmera lenta (hoje menos do que ontem). Sabe quando o dia passa e parece que não rendeu? É a sensação que eu tenho.

- Um dia, deixarão de me incomodar os julgamentos. O que eu fiz, o que eu faço, o que deixo de fazer, o que deveria fazer, o que não deveria fazer... Afinal, ainda que eu quisesse, não conseguiria agradar a todos. Não vou viver pisando em ovos e me recuso a viver fingindo ser o que não sou. Não vou mais ouvir as vozes que pretendem me convencer que sou minha pior versão. Porque eu sei de mim. Sei quem eu sou, o que e quem amo, sei das minhas dores e renúncias, sei das minhas intenções. Goste de mim apesar dos meus defeitos porque nunca serei perfeita. E ninguém (incluindo você) será. Ou não goste de mim. A escolha é sua.

"Quem julga as pessoas, não tem tempo para amá-las." - Madre Teresa de Calcutá

"A natureza humana parece dotar as pessoas da capacidade de julgar todo mundo, menos a elas mesmas." - John C. Maxwell



Loucura? Idiotice? Genialidade, talvez (e modéstia, obviamente! rs).

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sou louca? Sim. Deveria ser internada? Talvez. Afinal, a loucura de um sanatório deve ser bem menor que a deste mundo que se considera tão são. Aliás, rio, com um quê de pena, das pessoas que julgam a loucura alheia enquanto ficam se achando tão normais.

Sou idiota? Talvez. Pensando bem, quem está apaixonado(a) age de forma idiota em muitas ocasiões. Mas quer saber? Sou sempre infinitas vezes menos idiota do que quem se atreve a me fazer pergunta semelhante.

Pensando bem, as duas perguntas são contraditórias. Li em algum lugar que toda genialidade tem algo de loucura. Eu, modesta que sou, prefiro me enquadrar nessa situação.

No mais, depois de alguns dias de sonhos, eis que retorno ao pesadelo. Nem é tão supreendente em se tratando de uma segunda-feira... Só acho que podia ser um pesadelo, digamos, mais light (os que dizem respeito ao meu trabalho, por exemplo, já nem me causam mais sobressalto).

"Todo relacionamento tende à loucura no início e à tortura no fim." - M.M.Soriano

Mudanças de comportamento

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Sabe quando você tem aquela sensação de que não deveria ter levantado da cama? Assim foi durante toda semana, inclusive hoje. Dei-me conta de que verei meu filho cada vez menos e isso me entristece demais. Porque ele vai pra escolinha 07:30, então tem que dormir mais cedo - daí, acho que o verei por 2 a 3 horas e só à noite. Fora isso, trabalhei feito condenada e estou realmente muito cansada. Mas o meu problema mesmo é que tenho o terrível mal de ser transparente demais. E aí que ter que ouvir gente que não sabe quase nada sobre mim ou minha vida me dizendo que tenho que ficar alegre me leva a um grau de irritação acima do que eu chamaria de "meu limite aceitável" (afinal, o que leva as pessoas a acharem que você tem que estar sorridente e divertida o tempo todo?). Acrescente a isso o fato de que algumas dessas pessoas trabalham menos que você e ganham 6 vezes o seu salário - e pior: ainda reclamam! Daí, é certo que vou ser algo entre irônica e debochada... E, se possível, demonstrar desprezo a aversão. É simples: cada um sabe onde o sapato lhe aperta. Acho que não é querer muito que algumas pessoas se calem ao invés de dar "conselhos" que eu não pedi. 
A partir da próxima semana, trabalharei para falar menos e demonstrar menos o que penso e o que sinto. Porque pessoas que querem nosso bem é algo realmente raro e de repente me dei conta de que me exponho demais. Ah, claro: uma ou mais pessoas criticarão o fato de eu interagir menos, falar menos... Porque nesse mundo estranho, até o que não se diz é usado contra você.

"Eu jamais iria para a fogueira por uma opinião minha, afinal, não tenho certeza alguma. Porém, eu iria pelo direito de ter e mudar de opinião quantas vezes eu quisesse." - Friedrich Nietzsche




Trabalho, filho e reflexão

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

No último minuto do segundo tempo, conseguir fechar o trabalho. Hoje era o prazo final e eu já havia alertado que não dava pra ficar em Macaé de novo. Não estou nem um pouco disposta a estar nessa função mês que vem!

Mudando para assuntos mais agradáveis: hoje foi o primeiro dia do meu filho na escolinha. Mesmo esse assunto tem algo de triste pra mim: não estar por perto pra ver meu rapazinho de 2 anos indo pra escola. Mas estou orgulhosa do meu baby! Pedi que tirassem foto dele de uniforme. Fofo. Sabe, queria estar mais presente... Penso que se as coisas não caminharem para melhor no que diz respeito ao meu trabalho (olha eu falando nisso de novo!), vou ter que reavaliar algumas coisas e talvez tomar algumas decisões mais radicais. Enfim, não quero pensar nisso agora porque me traz ansiedade - o que não é nada bom. Voltemos ao 1º dia na escolinha. Minha irmã disse que quando Biel viu uma menininha pouco mais nova que ele vestida com o uniforme, ele olhou pra si mesmo, puxou a blusa e falou pra tia: "É roupa de menina". rs. Mas tem uma explicação: aqui em casa é uma mulherada só (4 no total). Gabriel, para nos imitar (além de dar uma de papagaio) quer calçar nossas sandálias - inclusive as de salto -, vestir as roupas da gente... Daí eu digo a ele que é coisa de menina. Para objetos de cor rosa e derivados, falo o mesmo. Então, ele faz alguma distinção entre coisas de meninos e meninas, mas não distingue totalmente. Por isso a confusão do uniforme. E a tentativa da tia dele de explicar que algumas coisas são de meninas e de meninos também (não sei se ele ficou muito convencido, não! rs).

No mais, coração finalmente entrando nos eixos. Que continue assim.

Reflexão: "E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música" (Friedrich Nietzche)
 

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